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Vegetable Garden and Gardens

Migração, Exclusão e Resistência (I) / Migration, exclusion and resistance (I)

2016

Curadoria/Curated by Jochen Volz, 32º BIENAL DE SÃO PAULO – INCERTEZA VIVA [LIVE UNCERTAINTY], S. Paulo, Brasil/Brazil

Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo
Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo
Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo

Em Migração, exclusão e resistência (2016), Carla Filipe partiu de uma pesquisa iniciada em 2006, que propunha a construção de hortas e jardins em ambientes urbanos, instaurando o uso coletivo do espaço privado ou a apropriação de espaços públicos destinados a outros fins. Ao articular modos distintos de vida, ela questiona a ideia de propriedade e amplia a noção de sobrevivência. Essa obra nos conta sobre vegetais comestíveis pouco conhecidos e sobre plantas que surgem em locais inesperados. Nessa proposta, Filipe cria condições para se pensar sobre forças espontâneas de resistência que funcionam como células autogeridas, e que representam reações aos ditames capitalistas da vida urbana, derivados de iniciativas de caráter hierárquico e privado.

In the installation Migração, exclusão e Resistência / Migration, exclusion and resistance (2016), Filipe started from a research initiated in 2006, which proposed the construction of vegetable gardens and gardens in urban environments, establishing the collective use of private space or the appropriation of public spaces destined for other purposes. By articulating different ways of life, it questions the idea of property and expands the notion of survival. This work tells us about endangered species, little-known edible vegetables and plants that appear in unexpected places. In this proposal, Filipe creates conditions to think about spontaneous forces of resistance that function as self-managed cells, and that represent reactions to the capitalist dictates of urban life, derived from initiatives of a hierarchical and private nature.

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