Fascism messed with my brain, and so did Communism

2017

Curadoria/curated by João Ribas, Jornal/Newspaper produzido para/produced for the 4th Ural Industrial Biennial, New Literacy, Ural, Russia

Composição a partir de autocolantes do período PREC _Processo Revolucionário em Curso (1974-76), onde é retirada a informação, criando novos padrões e composições.

Composition made from stickers from de period after Revolution (*), where information is removed, creating new patterns and compositions.

(*)PREC (Processo Revolucionário em Curso / The Ongoing Revolutionary Process) was the period during the portuguese transition to democracy.

@Carla Filipe, Design Carla Filipe e/ and Duarte Amorim ( Bolos Quentes), tamanho / size 45×30 cm (fechado/closed).

Migração, exclusão e resistência (II) / Migration, exclusion and resistance (II)

2017

Curadoria/Curated by Jochen Volz e/and João Ribas, Incerteza Viva: Uma Exposição a Partir da 32ª Bienal de São Paulo, Museu de Arte contemporânea de Serralves, Porto, Portugal

Em Migração, exclusão e resistência (2016), Carla Filipe partiu de uma pesquisa iniciada em 2006, que propunha a construção de hortas e jardins em ambientes urbanos, instaurando o uso coletivo do espaço privado ou a apropriação de espaços públicos destinados a outros fins. Ao articular modos distintos de vida, ela questiona a ideia de propriedade e amplia a noção de sobrevivência. Essa obra nos conta sobre vegetais comestíveis pouco conhecidos e sobre plantas que surgem em locais inesperados. Nessa proposta, Filipe cria condições para se pensar sobre forças espontâneas de resistência que funcionam como células autogeridas, e que representam reações aos ditames capitalistas da vida urbana, derivados de iniciativas de caráter hierárquico e privado.

In the installation Migration, exclusion and resistance (2016), Filipe started from a research initiated in 2006, which proposed the construction of vegetable gardens and gardens in urban environments, establishing the collective use of private space or the appropriation of public spaces destined for other purposes. By articulating different ways of life, it questions the idea of property and expands the notion of survival. This work tells us about endangered species, little-known edible vegetables and plants that appear in unexpected places. In this proposal, Filipe creates conditions to think about spontaneous forces of resistance that function as self-managed cells, and that represent reactions to the capitalist dictates of urban life, derived from initiatives of a hierarchical and private nature.