Imagens Sangradas 2016 Curadoria/Curated by Isabella Lenzi, Ed. Consulado Geral de Portugal em São Paul, Brasil/ Brazil Composições visuais a partir de uma seleção de textos da artista, provenientes da “Coleção cadernos de apontamentos- O que se constrói pode ser desfeito” ( 8 elementos) apresentado na V Bienal de Jafre, Espanha (2011). Imagens Sangradas é uma reinterpretação desses poemas visuais proveniente de um objecto único, para um livro de artista de maior tiragem. Visual compositions based on a selection of the artist’s texts, from the “Coleção cadernos de apontamentos- O que se constrói pode ser desfeito” / “Collection notebooks – What is built can be undone #(8 elements) presented at the V Bienal de Jafre, Spain (2011). Imagens Sangradas /Bleeding Images is a reinterpretation of these visual poems from a unique object, for a larger circulation artist’s book. @ Carla Filipe, design Carla Filipe em colaboração/ in collaboration com/with Lila Botter; texto /text Isabella Lenzi, tamanho / size: 29,5x21cm, 500 exemplares / copies, 2016 (1ª ed.)
The Day is Coming 2016 The day is coming parte do espaço temporal nocturno, que para uns constitui um momento de descanso e para outros o seu período de vivência. O nascer do dia torna patente a discordância temporal existente em lugares onde coabitam realidades diferentes, o ponto em que se cruzam aqueles que começam o seu dia e os outros para quem a noite se estende num dilatar de horas e limites do calendário. Em comum, estas duas realidades partilham apenas um tempo de incerteza. São apresentados uma série de desenhos a tinta-da-china e frottage, de traço gestual rápido e sintetozado, sem cor, todos a negro criando um testemunho dos tempos de mudança e fragilidade que atravessamos (presente e futuro), qual é o ponto de entrar no campo entre o figurativo e abstração. The day is coming is part of the nocturnal temporal space, which for some constitutes a moment of rest and for others their period of experience. The dawn of day makes clear the temporal discordance that exists in places where different realities cohabit, the point at which those who begin their day cross paths and others for whom the night extends into a dilation of hours and calendar limits. In common, these two realities share only a time of uncertainty. A series of ink and frottage drawings are presented, with quick and synthetic gestural lines, without color, all in black, creating a testimony to the times of change and fragility that we are going through (present and future), which is the point of enter the field between figurative and abstraction.
Migração, Exclusão e Resistência (I) / Migration, exclusion and resistance (I) 2016 Curadoria/Curated by Jochen Volz, 32º BIENAL DE SÃO PAULO – INCERTEZA VIVA [LIVE UNCERTAINTY], S. Paulo, Brasil/Brazil Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo Obra de Carla Filipe durante a 32a Bienal de São Paulo. 21/09/2016 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo Em Migração, exclusão e resistência (2016), Carla Filipe partiu de uma pesquisa iniciada em 2006, que propunha a construção de hortas e jardins em ambientes urbanos, instaurando o uso coletivo do espaço privado ou a apropriação de espaços públicos destinados a outros fins. Ao articular modos distintos de vida, ela questiona a ideia de propriedade e amplia a noção de sobrevivência. Essa obra nos conta sobre vegetais comestíveis pouco conhecidos e sobre plantas que surgem em locais inesperados. Nessa proposta, Filipe cria condições para se pensar sobre forças espontâneas de resistência que funcionam como células autogeridas, e que representam reações aos ditames capitalistas da vida urbana, derivados de iniciativas de caráter hierárquico e privado. In the installation Migração, exclusão e Resistência / Migration, exclusion and resistance (2016), Filipe started from a research initiated in 2006, which proposed the construction of vegetable gardens and gardens in urban environments, establishing the collective use of private space or the appropriation of public spaces destined for other purposes. By articulating different ways of life, it questions the idea of property and expands the notion of survival. This work tells us about endangered species, little-known edible vegetables and plants that appear in unexpected places. In this proposal, Filipe creates conditions to think about spontaneous forces of resistance that function as self-managed cells, and that represent reactions to the capitalist dictates of urban life, derived from initiatives of a hierarchical and private nature. Team lunch time